sábado, 22 de junho de 2013

"A substância inocente, que pode matar"

                                 
 Gás lacrimogêneo: um gás, que já foi considerado arma química, depois, um "irritante químico" ou 'instrumento de controle de distúrbios". Começou a ser usado na década de 60, para dispersar multidões em constante "ebulição" ante governos.
Já no século XXI, precisamente de 2010 para cá, o uso do mesmo, se intensificou com as medidas de austeridade de muitas nações, devido a crise econômica europeia que afetou também ( não expressivamente), outros continentes.
As indústrias de segurança interna, estão lucrando muito, com estes atuais conflitos sociais espalhados pelo globo, exportando o gás, para diversas nações- Primavera Árabe, manifestações de alunos e professores, no Chile e México, respectivamente, de cidadãos brasileiros, recentemente, por uma melhor transparência por parte do Governo Dilma, que está abdicando de investir na Educação, Saúde, Transportes e Habitação, e sim, nos roubando com altíssimos impostos, cargas tributárias, são exemplos dos atuais motivos para o expressivo comércio desta substância "não letal"- de acordo com governos, indústrias e orgãos militares-, mas que recentemente, deixou dois óbitos no Brasil, durante as atuais manifestações, estando entre eles, uma gari e um estudante atropelado de forma consciente, por um empresário inconsequente.
Morreram também, inalando este gás, o adolescente Ali Al-Shiek Bahrain no ano passado e o palestino Mustafa Tamini no final de 2011.
Conclui-se por estes fatos que, os governos estão usando o "não letal", pensando apenas no lucros obtidos e que irão obter, e não, na sua população. A melhor saída, para acabar com este "gás polêmico", seria os governos não aprovarem ou pagarem mais, pelo uso de armas químicas.


 Por: Everton Jessé Werneck Severino