Nos dias de hoje, com uma sociedade cada vez mais "desorganizada" e corrupta, precisamos de algo, ou meio, para podermos expressar nossas opiniões e sentimentos, pois, cada vez mais, estamos ficando encurralados, mesmo vivendo em uma sociedade democrática.
terça-feira, 16 de abril de 2013
Ser diferente, é ser surpreendente
Quantas vezes pensamos em desistir de fazer algo, por bobeira, na maioria das vezes, por mera preocupação com nossa estética, por medo do que os outros irão pensar ou falar sobre nós? Quantas vezes, abdicamos dos nossos sonhos, dos nossos prazeres, por medo de sermos quem de fato Deus escolheu que fossemos, por limitações muitas vezes imperceptíveis, que habitam nosso psicológico diariamente?
Sabia que existem indivíduos que dão um "chega pra lá" na tristeza, nas lamentações, nas limitações ( se é, que elas existem?!)? Dois casos raros, que envolvem amor pela vida e, superação de barreiras sociais e científicas.
Marco Aurélio Condez, um paulistano de 26 anos, alegre, que faz da paralisia cerebral, seu movimento intelectual constante. Cláudio Dusik, gaúcho de 36 anos que, apesar de possuir amiotrofia espinal muscular, gravíssima doença degenerativa, faz da sua mente, a extensão de todos as funções físicas que "não quiseram brincar, apenas, observar sua amiga, a mente". Médicos diziam que não chegaria aos 7 anos, pois não haviam registros de crianças com 14 anos, que possuíssem esta doença degenerativa.
Jornalista e psicólogo respectivamente, são exemplos que o sonho, só é alcançado, por quem acredita e luta por ele, independentemente das limitações, barreiras, dificuldades. Como diria a letra de uma música de Renato Russo: "Quem acredita sempre alcança.........", nada mais prova, que é verdade, de fato.
Marco Aurélio, formou-se recentemente em Jornalismo, pela Universidade São Judas Tadeu-SP. Mas antes da colação de grau, em um período de 4 anos (período este, de lutas e vitórias), enfrentou uma rotina exaustiva, mas que era minimizada com a união entre ele e seu pai, Manuel Joaquim Condez, bancário aposentado há 40 anos, e o apoio da mãe, Vera Lúcia Condez. Manuel o levava e assistia a todas as aulas na universidade, para poder ajudar seu filho nos deveres, mas, isso acabou sendo o oposto, pois, Marco Aurélio era e é, tão inteligente, que acabava, na maioria dos casos, fazendo de seu pai, seu aprendiz, o ensinando a entender certos conteúdos. Mas enfim, uma linda parceria fraternal. O dia da colação de grau, foi marcado pela homenagem prestada pela Universidade São Judas Tadeu, para com Manuel Joaquim Condez, que não apenas ajudou seu filho a realizar seu sonho, que era ser jornalista, mas também, a levantar a cabeça e seguir em frente. Outro caso, é do psicólogo, Cláudio Dusik, que acaba de concluir sua pós-graduação aos 36 anos, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com sua mãe Eliza Arnold ali, ao seu lado, o tempo todo, dando muita força e apoio.Trabalha atualmente na Secretaria de Educação de Esteio, sendo responsável pelos programas de aprendizagem das Escolas Municipais, e um excelente profissional e companheiro de todos ao seu redor.
Um nato amante de conceitos de informática, desenvolveu um programa de computador, que auxilia a digitalização de palavras, de forma rápida e precisa, para indivíduos com alguma deficiência. Este programa, funciona da seguinte forma: são colocadas as inincias de cada letra do alfabeto, e ao redor destas, suas respectivas famílias ( T: tá, te, ti, to, tu). O que mais causou espanto e admiração entre seus orientadores de mestrado, é que ele, não quis lucrar com absolutamente nada, pela criação do seu respectivo projeto, o disponibilizando assim, gratuitamente para downloads no site da UFRGS, em parceria com sua orientadora Lucila Maria Santarosa. Um dos primeiros adeptos de sua criação, foi justamente Marco Condez, que já o está utilizando para a publicação de suas primeiras matérias.
Em suma, são histórias de luta, superação, e acima de tudo, vontade de vencer na vida, mas, para isso, como foi visto, é necessário sempre estarmos de cabeça erguida, para vermos o horizonte e, sentir o que nos espera.
Por: Everton Severino
Créditos: Globo.com/Fantástico/vídeos e Uol Notícias
segunda-feira, 25 de março de 2013
Crise no Chipre: "A espera do juízo final"
Foto de uma brasileira protestando em frente a banco chipriano, com um cartaz do movimento "Occupy".
A terceira menor economia do euro, que já teve uma taxa de desemprego de 2%, hoje, passa por uma crise alarmante. O Chipre, país localizado no mediterrâneo, está a um fio de quebrar. As dívidas externas que o país possui , é muito grande e, devido a isso, toda a zona do euro ( em que no caso, faz parte), está correndo risco de não se recuperar do último "báque" econômico, devido ao risco da crise no Chipre, se espalhar por todo o continente europeu ou, zona do euro ( casos de Espanha, Grécia e Itália, que estão se recuperando lentamente). Para tentar arrecadar os 5,8 bilhões necessários para não falir e receber um pacote de resgate no valor de 10 bilhões de euros do FMI, o Chipre, junto com o seu Parlamento, aprovaram o "Fundo de Solidariedade Nacional", para conter a crise no sistema bancário do país, colocando como garantia os bens públicos e, também, taxando os depósitos acima de 100 mil euros fazendo com que o valor tenha um decréscimo de 40%. Muitos indivíduos, principalmente os que possuem conta corrente, não estão conseguindo sacar seus depósitos e, estão tendo que emprestar dinheiro de amigos ou, em casos isolados, mas não impossíveis de ocorrer, pegar o dinheiro depositado no cofrinho de seus filhos, para poderem comprar macarrão ( produto mais barato) e água, já que, os comerciantes só estão aceitando "dinheiro vivo" e não, cartão de crédito mais.
Os cidadãos teem que ir, direto aos caixas eletrônicos, enfrentar uma fila enorme, para "tentar" sacar seu dinheiro, já que no entanto, devido ao grande contingente de pessoas depositando, muitos caixas ( eletrônicos), estão ficando sem dinheiro ou, com o seu respectivo sistema, dando pane.
É isso, uma população vivendo privada ao acesso do seu dinheiro, passando dificuldades econômicas e sociais, tudo por causa do Governo do país, que só pensou em gastar sem limites, e se "esqueceu" de pagar. No caso, toda a nação, é que "paga o pato"!
Agora, vamos esperar para ver o que ocorre, se o FMI ( Fundo Monetário Internacional) junto com a UE ( União Européia) cheguem a um consenso, para salvar o Chipre. Por mais pequeno que este país seja, por mais que seu PIB seja de 24,7 bilhões para uma população de 1,1 milhão, o risco de sua crise se alastrar por toda a Europa, é grande.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Em breve, novas postagens! Aguardem!
Meus assuntos: sociedade, política, tecnologia, meio-ambiente, e, demais coisas do gênero.
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Brasil: Um país mestiço, de fato?!
No ano de 2012, foi adotada pela maioria das Universiades brasileiras ( e será colocado em prática, no ano seguinte), o sistema de cotas raciais, destinando, 50% das vagas nas Universidades, para alunos negros, pardos, índios e, para estudantes oriundos de escolas públicas. Uma medida, que está gerando controvérsias e, até mesmo, indignações.
Passar no Vestibular, no Enem, cursar o Ensino Superior, é o sonho de muitos jovens brasileiros, que veem no exame, uma chance de crescer social e economicamente, na vida, ou seja, um "troféu" à ser obtido pelos mesmos. Porém, o processo de escolha de estudantes para cursar o Ensino Superior, é fora dos "moldes sociais do século XXI", já que, está nada mais que provado, que todos, independentemente da raça, etnia, cor, credo, enfim, têm às mesmas condições de passar em exames, e ambíguos desafios que irão enfrentar, na vida. O processo, "nada democrático" e, sim, "segregacional", divide ( indiretamente), quem têm condições ou não, de entrar em uma Faculdade/Universidade brasileira. Este processo, privilegia alguns ( negros, pardos e, índios) como forma de os "ajudar" à conseguir algo, que seria "difícil" para eles, o que gera indignação de muitos estudantes que perdem suas vagas, para indivíduos semelhantes à eles, e, diferentes, perante às regras educacionais.
Como um país democrático, mestiço, como é o caso do Brasil, adotar medidas sociais-educacionais como essas ( cotas racias, em Universidades), achando que está "igualizando" à população, é como dar um tiro no pé, já que, se o país como um todo é mestiço, é uma mistura de raças, cores, enfim, não há o porque, de querer "privilegiar" nenhum indivíduo pela sua característica.
Em suma, vale o Ministério da Educação Brasileira, junto com às Universidades, reverem tal processo "democrático", para que este, privilegie quem precisa de fato, ou seja, os pobres estudantes, independentemente de suas características físicas, que precisam de incentivo, para conseguirem uma vida melhor, um futuro digno, para eles e, também, para suas famílias. Não há nada mais precioso neste mundo, que à igualdade social, que é "derivada" de uma boa educação, e um melhor olhar para esta, é de bom proveito, para todos!
Passar no Vestibular, no Enem, cursar o Ensino Superior, é o sonho de muitos jovens brasileiros, que veem no exame, uma chance de crescer social e economicamente, na vida, ou seja, um "troféu" à ser obtido pelos mesmos. Porém, o processo de escolha de estudantes para cursar o Ensino Superior, é fora dos "moldes sociais do século XXI", já que, está nada mais que provado, que todos, independentemente da raça, etnia, cor, credo, enfim, têm às mesmas condições de passar em exames, e ambíguos desafios que irão enfrentar, na vida. O processo, "nada democrático" e, sim, "segregacional", divide ( indiretamente), quem têm condições ou não, de entrar em uma Faculdade/Universidade brasileira. Este processo, privilegia alguns ( negros, pardos e, índios) como forma de os "ajudar" à conseguir algo, que seria "difícil" para eles, o que gera indignação de muitos estudantes que perdem suas vagas, para indivíduos semelhantes à eles, e, diferentes, perante às regras educacionais.
Como um país democrático, mestiço, como é o caso do Brasil, adotar medidas sociais-educacionais como essas ( cotas racias, em Universidades), achando que está "igualizando" à população, é como dar um tiro no pé, já que, se o país como um todo é mestiço, é uma mistura de raças, cores, enfim, não há o porque, de querer "privilegiar" nenhum indivíduo pela sua característica.
Em suma, vale o Ministério da Educação Brasileira, junto com às Universidades, reverem tal processo "democrático", para que este, privilegie quem precisa de fato, ou seja, os pobres estudantes, independentemente de suas características físicas, que precisam de incentivo, para conseguirem uma vida melhor, um futuro digno, para eles e, também, para suas famílias. Não há nada mais precioso neste mundo, que à igualdade social, que é "derivada" de uma boa educação, e um melhor olhar para esta, é de bom proveito, para todos!
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Leitura: prática cada vez mais "obsoleta" na sociedade contemporânea
Com o não incentivo das escolas para com à leitura "incisiva" em sala de aula, infelizmente os alunos estão perdendo gradativamente o hábito de ler, seja dentro ou, fora da escola, e como consequência disso, à leitura está sendo cada vez mais "fixada" na quinta posição, em termos de hábitos do povo brasileiro.
A ausência de Programas Escolares, que promovam à leitura de cada indivíduo, é o ponto síntese para o grande número de pessoas que não gostam, ou, teem "preguiça" de ler. Claro, que, à falta de projetos escolares, é devido à corrupção, sendo esta, "sugadora" de recursos destinados à infraestrutura nacional, desviando principalmente verbas destinadas à Educação brasileira ( setor mais carente de recursos, do Brasil). Como consequência disso tudo, os alunos ao chegarem da escola, mal pegam nos livros ( à não ser, quando teem trabalhos escolares, que tem que ser feito em casa), caso contrário, seria como se ele ( livro) nem existisse, ou seja, quando não são "obrigados" à ler, não leem. O hábito de praticar à leitura, está diminuindo cada vez mais, e esses brasileirinhos de hoje, serão os adultos sem senso crítico de amanhã ( já que ler, proporciona entender e compreender assuntos ambíguos, e faz com que cada cidadão, tenha opinião própria), e se persistir assim, o "ciclo anti-leitura" continuará existindo por muitos anos.
Uma forma de melhorar essa situação de "calamidade-infraestrutural", é investir primeiro na Educação, e depois nos demais setores, já que este, se conseguir se desenvolver, ajudará o Brasil à subir no ranking dos países mais desenvolvidos do mundo, e com isso, poder criar projetos de leitura em salas de aula, como por exemplo, "O dia da leitura", que será pelo menos três vezes por semana, em que alunos e professores, dedicarão à metade do horário de aula, apenas lendo, jogando jogos que envolvam a prática da leitura, e assim, promover um ambiente de descontração, que será de grande ajuda para o envolvimento da criança, do jovem e, até mesmo de adultos, com à leitura. E não se esquecendo também, de criar bancas destinadas a trocar livros velhos/usados por novos. Claro, tudo isso, com à ajuda do "compreensível" Governo.
Vale ressaltar, que, apenas com Instituições autônomas ajudando em projetos, como doação ou, troca de livros com as escolas, e, consequentemente com os alunos, o Brasil não irá conseguir melhorar internamente, o país, precisa e muito, do apoio do Governo ( já que este, têm mais recursos financeiros), para conseguir melhorar sua "fama" lá fora, e também, aqui. Aprender, não é caro, é algo democrático, forma cidadãos de bem e bastante críticos, mas, infelizmente, à política brasileira quer continuar "tentando deseducar" seu povo, para que este, não "enxergue" o que está ocorrendo debaixo do seu próprio "nariz"!
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Brasil: Um país "precocemente" trabalhador!
O número de casos de Trabalho Infantil no Brasil, ainda é grande. Crianças que deveriam estar estudando, para terem um grande futuro pela frente, estão na verdade, trabalhando, para poderem ajudar no sustento da casa e, não passarem fome.
Obviamente, que nenhuma destas crianças, trabalham desde de cedo porque querem, trabalham, porque não teem escolha, devido a não cooperação em "peso" do Governo para com às famílias, como por exemplo, Bolsa Família, Bolsa Escola, e demais meios para ajudá-los, que poderiam livrá-los deste "sub-mundo", e fazerem com que estes, estudem, se dediquem apenas aos livros, e não na roça ( agropecuária), que é o setor que mais abrange menores trabalhando ilegalmente, seguido da indútria e lojas.
Outro fator que leva menores à trabalharem desde cedo, é o tráfico de crianças, que na maioria das vezes, são submetidas à trabalhos braçais ( principlamente nas lavouras), e também, à exploração sexual, que junto com o trabalho braçal, é uma das causadoras do abandono precoce da infância, por parte das crianças, e o "obrigamento-precoce" de pegar no "batente" cedo. Uma resposta, para à não diminuição em peso do analfabetismo no Brasil, é o trabalho precoce, que "isola" à criança de seu "verdadeiro mundo". Além disso, esses menores, começam desde cedo, à sentirem o impacto do trabalho, através de dores lombares fortes (dependendo do serviço), e à terem vários problemas sérios de sáude, sendo o principal, o psicológico.Uma media, ou, uma solução para que essa situação "constrangedora" mude ( já que, como democrático e sub-desenvolvido, e com esperanças de ser uma potência mundial um dia, o Brasil não pode ser dar o "luxo", de permitir esse descaso com à população), é à implantação de serviços acessíveis para famílias carentes, que moram em regiões de difícil acesso, como por exemplo, à Amazõnia, sendo o salário, suficiente para o sustento de todas elas, e segue-se o mesmo processo, nas construções de novas escolas e, nas fiscalizações nas empresas ( para ver à situação de cada empregado).
Em suma, essa "situação aberrante" só será extinta, quando o Governo brasileiro parar de olhar para o seu próprio "umbigo", e dar mais atenção para o seu povo (sendo este, merecedor de "privilégios", pois é ele que elege os "representantes da nação", e devido à isso, merece consideração), implantando serviços, meios, auxílios, para que todas às famílias tenham pelo menos uma vida digna, sem fome, sem miséria, sem precisar que seus filhos ( que deveriam pensar apenas em estudar), não "pulem" a grande e inesquecível estapa da vida, à "infância".
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